Ser mãe é carregar um universo inteiro dentro de si – um universo de amor, mas também de lutas que ninguém vê. Por isso, acolher mães que vivem o invisível é mais do que oferecer um ombro amigo: é reconhecer a coragem por trás de cada dia exaustivo. Como mãe e terapeuta, já senti esse peso e sei o poder transformador de um gesto de empatia.
Dedique 5 minutos por dia para escrever três coisas que você fez bem como mãe. Pode ser algo simples, como: “abracei meu filho hoje”. Esse exercício ajuda a combater a culpa materna e fortalece sua autocompaixão.

Você também pode anotar pequenas conquistas do seu dia. Algo como: “Hoje consegui arrumar uma gaveta.” Pode parecer pouco, mas não é. Talvez alguém diga: “Ah, só uma gaveta?” — mas essa gaveta representa muito. É um passo. E toda maratona começa com um passo.
Valorize a sua rotina de mãe. Pequenos avanços constroem grandes jornadas.
Você está indo muito melhor do que imagina. 🌿💛
O Peso do Invisível
A culpa materna e o estresse são como correntes que prendem o coração. Por exemplo, muitas mães sentem que nunca fazem o suficiente, especialmente aquelas com filhos com TEA ou TDAH, que enfrentam desafios como crises sensoriais ou olhares julgadores. Apesar disso, essas lutas são frequentemente invisíveis. Como podemos tornar esse peso mais leve?
Mudança Prática (para a mãe): Dedique 5 minutos por dia para escrever três coisas que você fez bem como mãe. Pode ser algo simples, como “abracei meu filho hoje”. Esse exercício combate a culpa e reforça sua autocompaixão.
Escute sem Julgar
Acolher começa com ouvir – ouvir de verdade. Assim, quando uma mãe desabafar sobre sua exaustão, evite dizer “Você precisa relaxar”. Em vez disso, experimente: “Eu vejo o quanto você está dando de si. Quer conversar?” A escuta ativa, segundo o Conselho Federal de Psicologia, fortalece a saúde mental da mãe e cria laços profundos.
Mudança Prática (para outras pessoas): Pratique a escuta ativa com uma mãe próxima. Repita algo que ela disse, como: “Você falou que está cansada com as rotinas do seu filho. Como posso te apoiar?”
Ofereça Apoio Prático
Um gesto prático pode ser um alívio imenso. Por exemplo, cuidar dos filhos por uma hora ou ajudar com uma tarefa doméstica faz uma diferença enorme. Além disso, para mães de crianças com TEA ou TDAH, aprender sobre suas rotinas ou oferecer um espaço seguro para desabafar é um presente valioso.
Mudança Prática (para a mãe): Reserve 10 minutos diários para um momento de autocuidado, como tomar um chá em silêncio ou ouvir uma música que você ama. Coloque um lembrete no celular para não pular esse ritual.
Valide Suas Emoções
Mães não precisam de conselhos prontos; elas precisam ser vistas. Por outro lado, dizer “Eu sei que você está exausta, e está tudo bem sentir isso” é como oferecer um abraço quente. Enquanto isso, lembrar que pedir ajuda é um ato de coragem pode mudar como ela se vê.
Mudança Prática (para a mãe): Pratique a respiração consciente por 5 minutos ao acordar ou antes de dormir. Inspire contando até quatro, segure por quatro, expire por quatro. Isso acalma a ansiedade e reconecta você consigo mesma
Um Convite à Empatia

Acolher uma mãe é como acender uma lanterna em uma noite escura. Por fim, cada palavra gentil, cada gesto de apoio, ajuda a tornar o invisível visível. Para as mães, cuidar de si é tão vital quanto cuidar dos outros. Assim, com pequenas ações – de quem está ao lado e de si mesma –, o peso da maternidade pode se transformar em um caminho de conexão e leveza.